sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Sertão Central Realiza 1ª Conferência Territorial Sobre Assistência Técnica e Extensão Rural.

Nesta Quinta-Feira (09/02) aconteceu no Auditório da Faculdade Católica Rainha do Sertão em Quixadá a 1ª Conferência Territorial Sobre Assistência Técnica e Extensão Rural, para agricultura familiar e reforma Agraria e desenvolvimento Sustentável do Brasil.Um evento preparatório para a 1ª conferencia Nacional de Assistência Técnica  e  Extensão Rural, onde os trabalhos foram coordenado pelo Articulador do Território da Cidadania do Sertão Central Paulo Ferreira, que esta de parabéns pela mobilização e apresentação.

A história da Extensão Rural se confunde com processo de desenvolvimento da agricultura no Brasil. O extensionismo esteve presente em todas fases do desenvolvimento agrícola  rural do Pais, respondendo ás definições politico-econômicas dos governos  vigentes.Década após década, com diferentes formato institucionais e abordagens, na medida em que foram estruturados, os serviços de ATER participando ativamente do processo de desenvolvimento rural.

E com um auditório repleto de extensionista, Agricultore(a)s, Movimentos sociais, Sindicatos,  representantes de orgão públicos, foram iniciados os trabalhos com o estudo de cinco eixos temáticos: 1°Ater para desenvolvimento Rural Sustentável, 2°Ater para a diversidade da Agricultura Familiar e a Redução das Desigualdades, 3ª Ater e Politicas Publicas, 4ª  Gestão Financiamento Demanda e Oferta de serviços de Ater, 5ª  Metodologia de Ater- Abordagens e Extensão Rural.

Esperamos que com estas conferencias que estão sendo realizada em todos os território a politica de ATER, possa mudar, nossos agricultores necessita de acompanhamento técnico pra que realmente as politicas publicas possam ser implementada no Campo e bem gerenciada pelos agricultore(a)s.

Mais  um dos princípios da ATER que tem que ser repensado em nosso estado é as condições de trabalhos que são dadas aos técnicos que estão indo pra campo pela Ematerce como bolsista, técnicos este que recebem um salario baixo, onde muitos deles moram distante de seus municipios 800 km, pagam prestação de motos, abastecem as motos para irem pra campo, aluguel,alimentação, não tem um plano de saúde, tudo isto com um bolsa de R$1.140,00(Hum mil e cento e quarenta reais)E QUE JÁ ESTA ATRASADA, e que convive todos os dias com risco de vida,onde recentemente perdemos um colega de trabalho em um acidente, não podemos dirigir um veiculo que é comprado com recurso do MDA, para assistir o homem no campo, e aqui me pergunto será que podemos andar neles de carona, já que carona é proibida em carro oficial,  apenas escritório mobiliado não trás desenvolvimento.

Ou nós enquanto  extensionista organizamos nossos agricultore(a)s para mudar essa historia no campo ou vamos continuar nesse sistema triste de fazer ATER, nossos assentamentos  estão abandonado, graças que existe muitas ONGs serias levando desenvolvimento no Campo, com projetos sustentável.
Esperamos que com esta conferência possamos ter caminhado um pouco positivo, pois este é um processo que necessita de muitas discussão como esta que aconteceu.
POSTADO POR:
EDNALDO CALIXTO

Um comentário:

Alex Pimentel disse...

Parabéns mais uma vez ao extensionista Ednaldo Calixto, pela excelente abordagem.