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Agricultores familiares que cultivam açaí (fruto), arroz longo fino em casca, babaçu (amêndoa), borracha natural (extrativista), cará/inhame, cebola, leite, mangaba (fruto), pequi (fruto), piaçava (fibra), raiz de mandioca, sisal, trigo, triticale, mais a cesta de produtos contam, em fevereiro, com o bônus do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF) – para os financiamentos desses 14 produtos. A portaria do PGPAF foi publicada na sexta-feira (10), no Diário Oficial da União (DOU). Os preços de mercado e o bônus de desconto referem-se a janeiro de 2012 e têm validade para o período de 10 de fevereiro a 9 de março deste ano. Criado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em 2006, o PGPAF possibilita que o agricultor familiar pague os financiamentos de custeio e investimento com um bônus, que corresponde à diferença entre os preços garantidores e o preço de mercado, nos casos em que o valor do produto financiado esteja abaixo do preço de garantia. Os bônus das operações de custeio e investimento ficam limitados a R$ 7 mil anuais por beneficiário do crédito rural. Nas operações de investimento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o bônus pode ser concedido desde que um único produto incluído no PGPAF seja gerador de 35% ou mais da renda estimada pelo agricultor para o pagamento do financiamento.
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