domingo, 12 de fevereiro de 2012

Brasil deve liderar uso de transgênicos no Planeta.

TRANSGÊNICOS, 16 ANOS


No mundo, 160 milhões de hectares receberam, ano passado, sementes geneticamente modificadas, os transgênicos, informa o Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações Biotecnológicas, com sede nas Filipinas.

Mais de 17 milhões de agricultores usaram essa tecnologia, em 29 países, e do total de 160 milhões de hectares, 69 milhões estão nos EUA e mais de 30 milhões, no Brasil. Nos EUA, a expansão da área, no ano, foi de 3,3%: no Brasil, de 19,3%. Lá, são usadas sementes transgênicas principalmente de soja, milho, algodão, canola, abóbora, papaia, alfafa e beterraba . Aqui, de soja, milho e algodão, em mais 4,8 milhões de hectares. Essa diferença é explicada pelo Serviço pela maior rapidez de liberação de uso no Brasil, via CTNBio.

No Brasil, a soja transgênica está em 20,6 milhões de hectares (82,7% do total nacional dessa cultura), o milho transgênico em 9,1 milhões de hectares (64,9%) e o algodão transgênico em 600 mil hectares (39%). Segundo a pesquisa, no mundo, metade das plantações transgênicas está em países em desenvolvimento e este ano, essa fatia será superior à dos países desenvolvidos.

No ano passado, mais 12 milhões de hectares foram plantados com transgênicos, 8% acima do resultado de 2010. Nos países emergentes, o avanço médio foi superior a 10%, ou 8,2 milhões de hectares. Nos industrializados, em torno de 5%, ou 3,8 milhões de hectares.

Nota do Serviço destaca ter o Brasil "um sistema de aprovação rápido, tendo três correntes tecnológicas para apoiar o crescimento: culturas biotecnológicas exclusivas do setor privado, parcerias do setor público/privado que já entregaram um produto aprovado e capacidade de desenvolver e produzir uma cultura biotecnológica nacional, um tipo de feijão resistente a vírus. Estas correntes tecnológicas dão ao Brasil um canal diversificado de novos produtos biotecnológicos para o país".

Este ano, completam-se 16 anos de comercializaçã o de cultura biotecnológica. O Serviço Internacional de Aquisição de Aplicações Agro-Biotecnoló gicas (Isaaa) , sem fins lucrativos, é formada por uma rede internacional de centros aplicados em culturas biotecnológicas. Clive James é seu presidente e fundador. 

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